Banana Pão, rara e deliciosa
Ganhei uma penca de banana pão do meu vizinho, bem grandes, orgânicas. Amei o presente, uma preciosidade difícil de encontrar. Como tinha um tempão que não comia banana pão, fiz a festa.
Preparei da forma mais tradicional como minha mãe fazia. Fiz um corte no sentido do comprimento, pegando um pouco da casca e da polpa, povilhei açúcar demerara e canela em pó. Assadeira sem untar, forno pré aquecido, temperatura média. A mágica se fez! Rapidinho estavam prontas. Confesso que comi com vontade, com a mente povoada de boas lembranças da minha infância em Nazaré das Farinhas.
Vixe! Mas sobrou foi banana pão e ela não é para ser comida crua, olhei o que tinha na geladeira e vamos que vamos com elas mesmas para o jantar.
Fiz os mesmos cortes da anterior, faca amolada, zás no sentido do cumprimento sempre pegando a casca e um pouco da polpa, preenchi o espaço, sem forçar, com pequenos cubos de linguiça defumada de Maragogipe que é totalmente artesanal, sem as brabezas das químicas e o melhor é que me remeteram à minha infância de novo (Nazaré das Farinhas e Maragogipe são bem próximas). Polvilhei orégano, assadeira sem untar, forno pré aquecido, temperatura média. Quando já estava pronta eu resolvi apelar, coloquei queijo coalho e botei de novo no forno para gratinar. Pensa num trem bom e prático! Mas o melhor é que ficaram deliciosas.
Agora, sem querer abusar da bondade do vizinho, tomara que ele lembre de mim no próximo cacho, rs.
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